domingo, 28 de outubro de 2012

COLETA DE MOSQUITOS ADULTOS

Os mosquitos adultos foram coletados entre Junho de 2009 e Maio de 2010,em capturas mensais,to-
talizando 144 horas de amostragem.A captura se deu por meio de um sugador manual(Forattini 1962
em atrativo humano em diferentes pontos da área silvestre da esec-seridó.Nas coletas noturnas,uma
armadilha de shannon(Forattini 2002)foi instalada à margem do açude sob um juazeiro.As fêmeas
capturadas foram submetidas aos vapores de acetato de etila para posterior identificação  da espécie
(Consoli e Oliveira 1994;Forattini 2002;Segura et al. 2007;Barbosa 2007).


Resultados e Discussão

Em um ano de estudo na esec-seridó,foram capturados um total de 5.093 mosquitos adultos,sendo
99,8% capturados em atrativo humano e armadilha Shannon e 0,2% em ovitrampas.Foram identifica-
dos 11 espécies de mosquitos pertencentes a oito gêneros.

HABITATS NATURAIS E ARTIFICIAIS DE MOSQUITOS(CULICÍDEOS)

Área de Estudo

Este estudo ocorreu na estação ecológica do seridó(ESEC-seridó).Unidade de conservação de uso integral da caatinga,pertencente ao instituto Chico Mendes(ICMBio).A esec seridó está situada a
33o km da capital do Rio Grande do Norte,em área rural na região do seridó,município de Serra
Negra do Norte,cobrindo uma área de 1.166,38 ha.O clima é semiárido quente e seco,com meses
prolongados sem chuva e precipitações concentradas em poucos meses,geralmente de Janeiro a
Abril.A região onde se encontra a esec seridó é caracterizada por um tipo peculiar de caatinga que
é designada caatinga seridó(Lleras 1997).Os três padrões de vegetação ocorrentes ao longo do
perfil topográfico,a caatinga arbórea,arbustiva e herbácea(Camacho e Baptista 2000),apresentam
paisagens distintas nas duas estações do ano.A vegetação seca durante o período de estiagem  dá
lugar a uma paisagem exuberante com a chegada das chuvas.É durante a estação chuvosa que a
abundância e a diversidade de vegetais aumentam e alguns animais voltam a aparecer.No interior
da esec seridó,existe um açude que abastece essa Uc e a propriedade rural vizinha.Em sua margem
predominam trepadeiras(Ipomea spp.),o capim-elefante e plantas aquáticas,além de áreas com aflo-
ramentos rochosos.Ao redor do açude,a vegetação é arbóreo-arbustiva,ocorrem o juazeiro,o angico,
a jurema-branca,a jurema-preta e outros.

Procedimentos metodológicos

As coletas dos adultos e imaturos de mosquitos ocorreram em áreas silvestres próximas a alagadiço
poças,troncos de árvores e arbustos no solo,às margens do açude que abastece a esec e no entorno
dos alojamentos e residências de funcionários da reserva e de áreas vizinhas.Os diferentes locais fo-
ram observados,caracterizados e fotografados.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PARQUE ESTADUAL DAS DUNAS DE NATAL

Está inserido no domínio da mata atlântica e localiza-se na faixa costeira da região oriental
do munícipio de Natal/RN,entre 5º47'25" e 5º51'56" S e 35º10'47" e 35º11'59" W.O parque
compreende 9 km de extensão,entre o farol de mãe luiza e o marco inicial da rodovia RN-0
63,que liga a cidade à praia de ponta negra(SECPLAN/RN 1981).As dunas que constituem
o parque formam cordões alongados e paralelos à costa,dispostos no eixo SE-NW,que
corresponde à direção dos ventos alísios atuais.Freire(1996)reconheceu neste parque quatro
regiões fisionomicamente distintas e paralelas à linha de costa: as dunas costeiras,as dunas
fixas,os vales interdunares e o tabuleiro.

1)DUNAS COSTEIRAS(ÁREAS SUPRALITORÂNEA):são móveis,sem cobertura vegetal
ou vegetação herbácea rala fixadora de areia.eventualmente,essas dunas supralitorâneas po-
dem estar recobertas por uma vegetação arbórea-arbustiva,formando moitas esparsas.
2)DUNAS FIXAS:localizadas mais para o interior do continente,algumas delas atingindo
cerca de 90 metros acima do nível do mar(Tavares 1960;Rizzini 1979).A vegetação é predo-
minantemente arbórreo-arbustiva,com árvores de três a sete metros de altura,especialmente
marcada pela presença do cajueiro(Anacardium occidentale L.).Em alguns locais,geralmente
no topo de algumas dunas,observam-se enormes clareiras com moitas arbustivas esparsas,
sob as quais se encontram grandes touceiras de bromeliácea Hohenbergia ramageana Mez.
3)VALES INTERDUNARES:intercalam os cordões de dunas fixas,formando vales com até
30 metros de profundidade(Tavares 1960),revestidos por uma floresta com árvores que atin-
gem 15 ou mais metros e com extrato herbáceo pouco desenvolvido.Esta terceira região fisio-
nômica corresponde à floresta perenifolia higrófila costeira,de Kuhlmann(1977).Segundo
Tavares(1960),essa mata devia existir antes das dunas e,à medida que estas foram sendo for-
madas,soterraram-na parcialmente.
4)TABULEIRO:tem início logo após a faixa de dunas fixase,floristicamente,é semelhante aos
cerrados do Brasil central(Tavares 1960;Rizzini 1979;SECPLAN/RN 1981).
O contraste fisionômico existente entre essas quatro regiões não encontra,aparentemente,pa-
ralelo nas condições climáticas vigentes.A umidade relativa do ar mantem-se em torno de 80%
ao longo do ano e as precipitações variam entre 1.000 e 1.500 mm anuais.O trimestre Abril-
Junho é o mais chuvoso,e a estação seca vai de Outubro a Janeiro(SECPLAN/RN 1981;
Nogueira 1982).Não existem variações locais,toda a área está sujeita ao mesmo regime plu-
viométrico.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

RPPN STOESSEL DE BRITTO


A reserva particular do patrimônio particular(RPPN)Stoessel de Britto,criada pela
portaria federal 0052/94-N,em 20/05/1994,situa-se entre 6º13' S e 37º2'W,ocupan-
do uma área de 756 ha,no municipio de Jucurutu/RN,mesorregião central do Rio
Grande do Norte(IDEMA 2009).No entorno dessa RPPN,a cerca de 3 km,encontra-
se a comunidade de Laginhas(06º14' S e37º03' W),no municipio de Caicó/RN.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ESEC-SERIDÓ(ICMBio)

A ESEC está inserida na depressão sertaneja setentrional,uma das áreas mais secas das caatingas
(Velloso et al. 2002)e situada geograficamente entre 6º37"30" e 6º37"00" S e 37"14"30 e 37º16"30"
W,ocupando uma área de 1.166,38 ha,no município de Serra Negra do Norte/RN. O clima e semi-
árido quente e seco(Ab'Saber 1974),com curta estação chuvosa predominante nos meses de março
a Maio,com indice de preciptação entre 500 e 700 mm/ano.A estação seca se distribui de Julho a
Dezembro ou janeiro.A umidade relativa do ar varia de 30 a 50 % nos meses de seca e de 80 a 90%
nas estações chuvosas.A temperatura média anual varia de 28º C a 30º;nas minimas variam de 17º
C a 20º C,e a insolação atinge entre 2.800 e 3.200 h/ano.O solo é arenoargilo,pouco a moderada-
mente profundo,com trechos de aluviões e elevação abrupta na porção nordeste da serra verde,
com 390 m de altitude(Varela-Freire 2002).O seridó apresenta um tipo peculiar de caatinga,seca e
esparsa,com arbustos e árvores de até 2 m de altura(Velloso et al. 2002).Na Esec seridó,a vegetação
é do tipo hiperxerófila arbóreo-arbustiva,com estrato herbáceo denso apenas na estação chuvosa
(Varela-Freire 2002).Em meio a essa vegetação arbóreo-arbustiva são encontradas várias extrusões
rochosas que,duarnte a estação chuvosa,ficam recobertas pela vegetação,  proporcinando um
ambiente parcialmente sombreado;na estação seca,devido ao fenômeno da caudifolia,ficam expostas
 em formas de grandes afloramentos rochosos,caracterizando a paisagem típica da região.

COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE LAGARTOS DAS ÁREAS ANALISADAS

A fauna  de lagartos das áreas de Caatinga e Mata Atlântica das localidades analisadas no estado do
Rio Grande do Norte(Freire 1996;Freire et al. 2009;Sousa 2007,2010;este estudo)levou ao reconhe-
cimento de 29 espécies.De toda a fauna de lagartos,uma riqueza de 21 espécies foi registrada para
ambos os biomas.Similarmente,oito espécies foram registradas com exclusividade para as caatingas
(Tropidurus semitaenatus,Hemidactylus agrius,Lygodactylus klugei,Phyllopezus periosus,P. pollicaris,
Acratosaura mentalis,Anotosaura vanzolinia e Vanzosaura rubricauda)e para a Mata Atlântica foram
(Enyalis catenatus,Anolis fuscoauratus,Hemidactylus mabouia,Gymnodactylus darwinii,Coleodactylus
natalensis,Dryadosaura nordestina,Mabuya macrorhyncha e Kentropyx calcarata).Finamente,as13
espécies comuns aos dois biomas foram as seguintes: Iguana iguana,E. bibrinii,Polycrus acutirostris,
T. hispidus,H. brasilianus,G. gekoides,C. meridionalis,Diploglossus lessone,Cnemidophorus ocellifer,
Micrablepharus maximilianus,M. heathi,Ameiva ameiva e Tupinambis merianae.Eis algumas fotos
destes lagartos.





domingo, 14 de outubro de 2012

TAXIDERMIA

                                                taxidermia artistica
                                          
                                                 taxidermia cientifica

Taxidermia é a arte de preparar e montar animais(do gr. taxis=arranjo + Derma=pele).
Mas,na realidade taxidermia vai muito mais além do esta simples definição etmológica
do dicionário ilustrado da lingua portuguesa,pois data da época das antigas civilizações
embora com outros métodos e propósitos diferentes.Existem dois tipos de Taxidermia:
1) Taxidermia Artistica:Procura deixar o animal como se ele estivesse vivo;


2) Taxidermia cientifica:É utilizado para coleções cientificas de museus.

DURAÇÃO DO LIXO NO MAR

PRODUTO                                                          TEMPO DE DURAÇÃO

Luvas de algodão                                                   05 meses
Caixa de leite                                                          03 meses
Papel toalha                                                     02 a o4 meses
Caixa de papelão                                                    02 meses
Pedaço de madeira pintada                                     13 anos
Porta latinhas foto degradáveis                              06 meses
Fralda descartável comum                                     450 anos
Jornal                                                                      06 meses
lata e copo plástico                                                 50 anos
Bóia de isopor                                                         80 anos
Lata de alumínio                                                     200 anos
Porta latinhas de plástico                                       400 anos
Garrafa plástica                                                      400 anos
Linha de nylon                                                        650 anos
Lixo radioativo                                                       250.000 anos
Vidro                                                                   Tempo indeterminado

PROBLEMAS IDENTIFICADOS NAS UCS

Os problemas identificados pelas pessoas entrevistadas aparecem aqui na mensuração do grau de conhecimento que estas possuem sobre o atual estado de manutenção adequada das unidades de
conservação analisadas,em relação aos problemas que elas enfrentam,quais são os principais
problemas e quem são os causadores dessses impactos negativos.Nesse indicador,a caça e o
desmatamento,como consequências da falta de fiscalização e de incentivos por parte do governo,
além da falta da consciência dos próprios moradores das fazendas,são os problemas mais detectados
por eles.Os entrevistados indicam os próprios vizinhos como os principais caçadores e causadores
dos problemas da ESEC,porém também citam o governo como negligente quanto à falta de controle
sobre esses impactos.Na RPPN,a falta de fiscalização também é muito citada  e visível na área da
reserva,com algumas degradações provocadas por parte da comunidade do entorno,quais sejam,a
invasão dos animais das fazendas vizinhas,retirada de lenha para consumo e atuação de caçadores
na área,embora sem identificação.Essa afirmação coincide com os resultados de outro estudo com
comunidades do entorno de uma UC(Cunha et al.2007),tendo em vista que em ambos 96% dos
entrevistados declararam não caçar,mais praticam a caça às escondidas.É notável o conhecimento
das comunidades sobre os problemas que as UCs enfrentam,os quais podem ser resolvidos  não
apenas por elas.mas pelos próprios funcionários,no caso da ESEC,adotando novas atitudes visando
ao fortalecimento das práticas já adotadas em outras UCs.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

LAGOA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

A lagoa de captação do bairro de lagoa nova em potilândia serve de depósito de lixo e
entulho jogado pelos próprios moradores;hoje eu flagrei até restos de sanitários jogados
na borda da lagoa.Os orgãos competentes da nossa cidade qual é da responsabilidade da
prefeitura do Natal deveriam colocar fiscais,placas de advertẽncia sobre os danos caudados
pelo lixo ao lençol freático e também colocar caçambas para a coleta do lixo produzidos.
Infelizmente algumas pessoas teimam em colocar lixo,algiumas sabendo dos danos que este
lixo pode causar ao nosso lençol freático que já está bastante contaminado com o nitrato .As
nossas autoridades deveriam tomar medidas educativas e repressivas a esta agressão ao
nosso meio ambiente já tão agredido.



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A CAATINGA

A caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro,o principal da região nordeste.ocupa
844.453 km²,o que representa 11% do país.É a área brasileira com menor número de
estudos científicos,mas,mesmo assim,os dados mais atuais indicam uma grande riqueza
de ambientes e espécies,com 932 tipos de plantas,148 mamíferos e 510 aves,sendo muitas
delas exclusivas do bioma.A região abriga atualmente cerca de 28 milhões de pessoas,
sendo grande parte desta população carente e que necessita usar os recursos naturais
locais para sobreviver.As famílias da zona rural buscam nas plantas da caatinga remédios,
alimentos para pessoas e animais,material para construção de casas e abrigos para animais
domésticos,combustivel e produtos para comercialização e geração de renda,além de produtos
ornamentais.Os recursos naturais são,portanto,fundamentais para a manutenção da vida das
populações locais.A caatinga apresenta extensas áreas degradadas,sendo um dos biomas mais
ameaçados e alterados do país,principalmente devido ao desmatamento e queimadas.Sua conservação está intimamente associada ao combate à desertificação,processo de degradação
ambiental que ocorre em áreas áridas,semi-áridas e subúmidas secas,visto que,no Brasil,62%
das áreas susceptíveis à desertificação estão em zonas originalmente ocupadas por caatinga e
muitas delas já estão bastante alteradas.A proteção e utilização sustentável de seus recursos e
processos naturais são fatores necessários para impulsionar o desenvolvimento da região e
melhorar a qualidade de vida das populações locais.




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ENCEA

Diretrizes para Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de conservação.


Os impactos sobre os recursos naturais no Brasil,com maior intensidade sobra a biodiversidade,
estão prsentes em todos os biomas,em decorrência,principalmente,do desenvolvimento desorde-
nado de atividades produtivas.Ecossistemas saudáveis e clima estável são essenciais ao bem-estar
e ao desenvolvimento humano,mas ambos encontram-se severamente ameaçados.A degradação do
solo,a poluição atmosférica,a contaminação dos recursos hídricos,os processos de desertificação e
as mudanças climáticas são alguns dos impactos negativos de grande repercussão sobre o ambiente
e a vida em todas as suas manifestações.Para enfrentar esse quadro é essencial o desenvolvimento de
toda a sociedade,comunicando,educando e interagindo sobre estratégias para a mitigação e o equacio
namento desses dilemas,com vistas à consolidar a participação e a sustentabilidade socioambiental.


Isabella Mônica Vieira Teixeira

ministra do Meio Ambiente